quarta-feira, maio 13, 2015

Dica Culinária - Cerveja de gengibre Vegan

INGREDIENTES

Para o xarope de gengibre
  • Gengibre ralado
  • Água
  • Açúcar mascavo
  • Para a cerveja
  • Xarope de gengibre
  • Levedo de cerveja em pó
  • Suco de limão ou outro cítrico
  • Água filtrada
  • Ferramentas de trabalho
  • Panela, colher e coador para fazer o xarope
  • Garrafa de cor escura para guardar a cerveja (pode ser uma antiga garrafa de vinho)
MODO DE PREPARO:

Xarope
  • Adicione algumas colheres de sopa de gengibre a gosto na panela (quanto mais gengibre, mais forte o gosto). Adicione uma xícara de açúcar e meia xícara de água e mexa sem parar. Quando o açúcar desaparecer e a mistura ficar um pouco espessa, desligue o fogo e deixe descansar por duas horas. Coe e reserve o xarope.

Cerveja
  • Adicione 1/8 de colher de sopa de levedo de cerveja na garrafa com a ajuda do funil. Adicione o xarope de gengibre, ¼ de xícara de suco de limão ou outro cítrico e aproximadamente 8 xícaras de água. Lembre-se de deixar um espaço vazio na garrafa, para que o gás produzido durante a fermentação possa ficar armazenado. Tampe e agite até ter certeza de que o levedo de cerveja se dissolveu na água. Coloque em um local escuro e aguarde alguns dias. Gases irão se produzir e por isso é preciso abrir a garrafa a cada dia para liberar o gás que pressiona a garrafa, podendo levar à sua explosão caso se esqueça de liberar o gás. Aguarde um total de sete dias para beber.
A cerveja de gengibre é levemente alcoólica e gaseificada naturalmente.

Receita adaptada da publicação original em: toriavey.com

Poluição pode provocar o envelhecimento precoce do cérebro.

Foto Johannes Eisele/AFP. Xangai - China 

A poluição do ar é conhecida por aumentar o risco de derrames e outros distúrbios cerebrovasculares. Além disso, pesquisadores agora descobriram que ela também está associada ao envelhecimento precoce do cérebro.

A ciência já provou que a poluição é causa de doenças respiratórias como rinites, bronquites, alergias e enfisemas, provoca de distúrbios cardiovasculares a câncer, e está entre os 10 fatores que mais matam no mundo. Recentemente, descobriu-se que ela também envelhece a pele, de forma tão ou mais potente do que os raios solares. Agora, mais um item foi acrescentado à lista de efeitos negativos do ar carregado de toxinas à saúde: ele pode ser a causa do envelhecimento precoce do cérebro. E envelhecimento precoce significa perda de funções cognitivas, riscos de derrame e demência. A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos: eles analisaram imagens cerebrais de 943 homens e mulheres com mais de 60 anos. Ao comparar aqueles que viviam em áreas poluídas com os que moravam em locais com o ar mais puro, eles concluíram que o cérebro dos primeiros tinha volume menor e que, entre eles, o risco de derrames era 46% maior. O estudo foi publicado na edição de maio do periódico científico Stroke.

Segundo a pesquisa, feita com base em exames de ressonância magnética, a exposição de longo prazo à poluição urbana provoca mudanças estruturais no cérebro, sendo a sua diminuição do órgão a pior delas. Não está claro, exatamente, como a poluição do ar pode mudar a estrutura cerebral. Os pesquisadores acreditam que as micropartículas de poluição possam provocar inflamações sucessivas que resultam nas alterações cognitivas.

"Notamos uma associação clara entre a poluição e os ataques danosos ao cérebro", disse a principal autora do estudo, a médica Elissa H. Wilker, do Beth Israel Deaconess Medical Center. "Isso nos ajuda a entender melhor os mecanismos que fazem o cérebro responder às partículas danosas ao organismo", afirmou. Imperceptíveis a olho nu, essas partículas ultrafinas de poluição estão em toda a parte dos centros urbanos e instalam-se facilmente em brônquios e pulmões. Causadas principalmente pelo trânsito - fumaças de motores e queima de combustíveis são os principais inimigos do ar - elas carregam consigo uma diversidade de metais pesados tóxicos, poluentes orgânicos e outras químicas pesadas, além de microorganismos, como bactérias e vírus. Sim, é exatamente esse o ar que respiramos nas grandes cidades brasileiras.

Com as informções: Estadão Saude

quarta-feira, maio 06, 2015

15 Alimentos Ricos em Proteína Vegetal





Sabemos que as fontes animais são mais ricas em proteína do que as vegetais – mas isso não significa que elas detém a exclusividade.

1.Ervilha

Essa planta detém uma quantidade interessante de proteínas. Contém 5,42g do nutriente, mais do que o leite, por exemplo. Se você não gosta dela do jeito tradicional, pode fazer pasta ou sopa para acompanhar com pães e um bom vinho.

2.Chia

Ela é um monstro do reino vegetal ainda mais quando o assunto é proteína: são 16,54g. Se quiser força e resistência também, não hesite em incluir a chia na sua dieta.

3. Feijão

Não é surpresa para ninguém que o feijão é uma boa fonte de proteína. Dependendo do tipo de feijão, a quantidade do nutriente varia um pouco. O preto e o vermelho oferecem um pouco mais de proteína. Mas em média, a leguminosa tem cerca de 8g quando cozida. Uma curiosidade é que cru o feijão provém muito mais da substância.


4.Grão de Bico

Mais uma vez, em estado cru, o alimento oferece uma quantidade altíssima de proteína (19,30g), mas quando cozido o número cai drasticamente (8,86g). Também existe a opção de usar o grão de bico como farinha. E então, como não há a necessidade de cozinhar o alimento, a quantidade de proteína permanece alta (22,39g). Além disso, o grão é muito rico em outros nutrientes como magnésio e potássio, por exemplo.

5.Gergelim

Você talvez nunca tenha imaginado, mas o gergilim pode dar uma turbinada incrível na sua reserva de proteína. A semente carrega 17,73g e, mais uma vez, a farinha apresenta uma quantidade do nutriente absurdamente alta – 40,32g a versão parcialmente desengordurada.

6.Semente de girassol

Mais potente do que o gergelim, a semente de girassol fornece 20,78g de proteína e a farinha parcialmente desengordurada proporciona 48,06g. Você pode utilizar a semente nas saladas, fazer patê, inventar cookies e… Bom, sei lá, juntar um punhado, tacar na boca e acabar de vez com o sofrimento.

7.Tofu

O famoso substituto do queijo para os veganos é outra ótima opção de fonte de proteínas. A quantidade do nutriente vai variar com o tipo e a forma de preparo. Para esse fim, a melhor forma parece ser o frito, que oferece 17,19g. Como algumas opções da lista, o tofu é bem versátil, e você pode utiliza-lo como um tipo de carne, para acompanhar sopas, saladas, rechear pizzas, usar como queijo e inúmeras outras possibilidades. Se você quiser também pode experimentar o primo do tofu, o tempeh, que te dá 18,54g de proteína.

8.Quinoa

Depois da chia, esse é o grão que mais contém proteína em sua estrutura – são 14,12g (quando cozida a quantidade cai para 4,40g). É também uma ótima opção por conta da versatilidade que oferece. Você pode acrescentá-la à sopa, aos molhos, ás frutas, à salada e etc.

9.Nozes

Qualquer noz terá uma boa quantidade de proteína, mas as mais interessantes nesse quesito são: amêndoa (21,15g), pistache (20,27g) e castanha de caju (18,22g). O que é realmente válido é fazer um mix desses frutos, assim você consegue obter de cada um deles o melhor que têm para oferecer. Só não exagere, pois as nozes são ricas em gorduras. Por isso, prefira-as secas.

10.Edamame

Você talvez nunca tenha ouvido falar de edamame, mas esse alimento é simplesmente a soja verde, ainda dentro da vagem. O edamame vem congelado do supermercado e seu preparo é facílimo: basta deixa-lo em água fervente por 3 minutos. Ponto. Depois é só comer. Mas sem a casca, por favor. O grão fornece 10,88g e também pode ser aproveitado de outras formas, como massa e patê, por exemplo.

11.Cânhamo

Relaxa aí, amigão, o fumo não traz os mesmos benefícios da ingestão. E não estamos falando necessariamente da maconha, pois é chamada de cânhamo qualquer variação da cannabis. Por algum motivo que eu desconheço, não encontramos as informações nutricionais do cânhamo no site da USDA. Mas o health.com afirma que a semente oferece 10g de proteína a cada 3 colheres de sopa. Agora as sementes que você fica catando na paranga já têm alguma utilidade.

12.Cacau em pó sem açúcar

O cacau em pó pode ser utilizado em pudins, bolos, mousses, brigadeiros ou em qualquer lugar que sua criatividade permitir. Sem limites. Ele vai te oferecer 19,60g de proteína. Nada mal.

13.Seitan

Se você não gosta do tofu, do tempeh ou da soja, ainda existe outra alternativa: o seitan. Ele é mais um substituto das carnes para os vegetarianos. É conhecido como “carne de glúten”, pois origina do glúten de trigo. O alimento contém grande quantidade de proteína. A farinha de glúten de trigo contém 75,16g do nutriente, então para sabermos quanto determinado seitan tem de proteína vai depender de quanto dessa farinha ele levar. Mas, acredite, terá bastante proteína.

14.Spirulina

A spirulina é uma cianobactéria que fornece minerais, vitaminas e, claro, proteína. Desse último nutriente são 57,47g com a spirulina seca. Mas eu só encontrei para vender em cápsulas e não sei como são tratadas para chegar nesse formato. Melhor dizendo, também encontrei sendo comercializada em pó, mas parece ser mais difícil de achar.

15.Soja

E, por fim, o mais óbivo: a soja. Existem milhares de forma de consumi-la e cada maneira vai trazer uma quantidade diferente de proteína para seu organismo. Só cuidado para não exagerar, pois quem faz dieta vegetariana normalmente costuma abusar desse item.

domingo, maio 03, 2015

Oito indústrias de SP têm o dobro da água de toda a cidade de Campinas

Um grupo de apenas oito indústrias do interior paulista tem autorização para captar dos rios uma quantidade de água duas vezes maior que a da cidade de Campinas (a 93 km de SP), com 1,1 milhão de habitantes.
Editoria de Arte/Folhapress

As empresas lideram a lista das maiores licenças de captação de água na bacia do sistema Cantareira, a mais afetada pela atual crise hídrica no interior São Paulo.

Em alguns casos, o uso da água por essas companhias, combinado com chuvas abaixo da média, causa impacto no abastecimento da população. A região tem pequenos municípios em rodízio de água há um ano.

Diante da atual crise, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) estuda mudar as regras de concessão da água para evitar que o atendimento à indústria afete moradores. Atualmente, a legislação prevê que o abastecimento humano deve ter prioridade sobre outros setores, como o industrial, a agricultura e a produção de energia, mas, para especialistas e integrantes do governo, a regra não é suficiente em condições climáticas extremas.

"O abastecimento público é prioritário, mas e entre todos os outros usos? Quem sai da fila entre a indústria, a agricultura e o setor elétrico? Nosso sistema de outorga não responde a isso", disse em evento público em março Mônica Porto, secretária-adjunta de Recursos Hídricos. Um dos primeiros avanços na discussão ocorreu em janeiro, quando a ANA e o DAEE (agências reguladoras federal e estadual, respectivamente) determinaram que as licenças de captação para cidades, indústrias e agricultura seriam reduzidas caso os rios estivessem abaixo de determinado nível.

Para o professor Antônio Carlos Zuffo, da Unicamp, uma alternativa com menor impacto na economia seria a criação de um "mercado de água", em que indústrias de diferentes setores pudessem negociar entre si o direito de uso do recurso.

PARALISAÇÃO

Entre as líderes de captação de água na região estão a multinacional do setor químico Rhodia, a Petrobras e a Suzano Papel e Celulose. Elas fazem parte de uma lista de 580 indústrias autorizadas a captar água diretamente da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí -onde está inserido também o sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo. Algumas, como a Rhodia, tiveram unidades paralisadas no ano passado em razão da crise da água.


Com as informações Folha de São Paulo.

Para driblar a crise na Grécia, jovens criam comunidade sustentável e vivem menos dependentes do dinheiro

O sistema econômico vigente não está mais funcionando em todos os lugares estamos vendo grandes potências econômicas declinarem, seu mercado causando mudanças significativas que afetam a vida de milhares de pessoas que precisam sobreviver usando dinheiro. Mas e se não precisássemos mais dele?


A partir dessa premissa foi fundada a comunidade sustentável Free and Real, sigla para Freedom of Resources for Everyone, Respect, Equality, Awareness and Learning (Liberdade de Recursos para Todos, Respeito, Igualdade e Aprendizado) na Grécia, por quatro jovens de Atenas.A comunidade existe há cerca de 3 anos, na ilha de Evia, e trata-se de uma sociedade alternativa, formada por 10 moradores em tempo integral e mais de 100 que residem no local durante alguma parte do ano. Por lá, todos se alimentam da comida produzida por eles próprios, além de morarem em cabanas comunitárias, sem energia elétrica, também construídas pelas próprias mãos.

Caso o que eles plantaram exceda o que precisam, eles trocam por outros produtos que necessitam em um vilarejo próximo – é o bom e velho escambo. A ideia de criação da comunidade surgiu em 2008 em um fórum da internet, pois, segundo os jovens fundadores, a Grécia já estava em crise na área da educação, no sistema de saúde e meio ambiente. Mas, com o agravamento do problema econômico, que ganhou destaque em 2010, oestilo de vida alternativo tem sido mais procurado. Muitos interessados buscam a comunidade para aprender técnicas de vida sustentáveis e saber mais sobre agricultura orgânica.






























 Com as informações: hypeness

quinta-feira, abril 30, 2015

Estudo mostra que construir ciclovias gera 47% mais empregos que criar viário para carros

Foto Willian Cruz
Um estudo conduzido por especialistas do Instituto de Pesquisa em Economia Política (PERI, sigla em inglês), da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, analisou a relação entre construção de novos projetos viários e a geração de novas posições de trabalho. Os pesquisadores concluíram que criar novas ciclovias gera mais empregos do que qualquer outro tipo de estrutura viária nas cidades.

Por mais de meio século, governar um estado, um país, sempre foi sinônimo de empreender grandes obras com vias para carros. Hoje, com novos estudos e alterações profundas na economia mundial, a tendência é haver uma mudança de paradigma nessa lógica. Os pesquisadores do PERI compararam 58 projetos viários em 11 cidades americanas. A descoberta foi que o maior índice de novos empregos está nas regiões onde ciclovias foram construídas: em média, foram gerados 6 empregos diretos por milhão gasto na obra, mais 2,4 empregos indiretos e 3 induzidos, somando 11,4 novas colocações no mercado de trabalho. Em regiões onde as vias são exclusivas para carros, o índice é bem inferior: 7,75. Nas áreas exclusivas para pedestres, o total de empregos gerados por milhão gasto também é maior: 9,9.

A razão de tudo isso é bem simples: além de a construção de vias para carros ser bem mais complexa e custosa, valorizar o pedestre e o ciclista é mais vantajoso porque são indivíduos que se locomovem com mais facilidade e com mais liberdade de parar em um estabelecimento comercial. Logo, o fluxo de consumidores na região se torna muito maior, aquecendo o comércio local.

Atualmente, os Estados Unidos passam por três duras realidades: alta taxa de desemprego, uso insustentável de energia à base de carbono e uma epidemia nacional de obesidade. Todos esses problemas podem ser parcialmente resolvidos através do aumento das caminhadas e do ciclismo.

Por isso, incluir os pedestres e os ciclistas no planejamento urbano e de transporte das cidades é extremamente vantajoso e deveria ser uma prioridade para os envolvidos em projetos de infraestrutura, não só pela questão da melhoria mobilidade urbana e segurança, mas também pela promoção da saúde e qualidade de vida da população, além da criação de empregos locais e redução do uso de combustíveis fósseis.

O estudo, em inglês, pode ser baixado aqui.

Aprovado projeto que dispensa símbolo da transgenia em rótulos de produtos


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei 4148/08, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que acaba com a exigência do símbolo da transgenia nos rótulos dos produtos com organismos geneticamente modificados (OGM), como óleo de soja, fubá e outros produtos derivados.

A matéria, aprovada com 320 votos a 135, na forma de uma emenda do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), deve ser votada ainda pelo Senado.

O texto disciplina as informações que devem constar nas embalagens para informar sobre a presença de ingredientes transgênicos nos alimentos. Na prática, o projeto revoga o Decreto 4.680/03, que já regulamenta o assunto.

Heinze afirmou que a mudança do projeto não omite a informação sobre a existência de produtos transgênicos. “Acho que o Brasil pode adotar a legislação como outros países do mundo. O transgênico é um produto seguro”, afirmou. Segundo ele, não existe informação sobre transgênicos nas regras de rotulagem estabelecidas no Mercosul, na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e na Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o texto aprovado, nos rótulos de embalagens para consumo final de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal deverá ser informada ao consumidor a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, se detectada em análise específica.

A redação do projeto deixa de lado a necessidade, imposta pelo decreto, de o consumidor ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes.

A informação escrita sobre a presença de transgênicos deverá atender ao tamanho mínimo da letra definido no Regulamento Técnico de Rotulagem Geral de Alimentos Embalados, que é de 1 mm.

Sem transgênicos
Além do fim do símbolo que identifica os produtos com transgênicos, no caso dos alimentos que não contenham OGM, o projeto mantém regra do atual decreto que permite o uso da rotulagem “livre de transgênicos”.

Destaque do PT aprovado pelos deputados retirou do texto a condição de que esses produtos sem transgenia somente poderiam usar essa rotulagem se não houvesse similares transgênicos no mercado brasileiro.

O texto continua a exigir, entretanto, a comprovação de total ausência de transgênicos por meio de análise específica, o que pode dificultar o exercício desse direito pelos agricultores familiares, que teriam de pagar a análise para poder usar a expressão.

Polêmica em Plenário
A discussão sobre o tema foi intensa e não houve consenso entre os parlamentares, em especial entre os principais partidos da base aliada do governo, PT e PMDB.

Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o projeto de lei cassa, na prática, o direito de o consumidor saber se há ou não transgênicos. “É correto sonegar ao consumidor essa informação? Está certo tirar o direito de saber se tem ou não transgênicos?”, questionou.

Já o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) defendeu a medida e lembrou que a Lei de Biossegurança (11.105/05), que regulamentou o uso de transgênicos, completou dez anos neste mês. “Disseram que os transgênicos poderiam causar câncer. Agora renovam a linguagem.”
O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), disse que o projeto é um retrocesso na legislação atual. "O texto mexe naquilo que está dando certo. O agronegócio está dando um tiro no pé. Por que retroagir?”, questionou. Segundo ele, o texto não acrescenta nada sobre a transgenia, só retira informações.

Já o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) lembrou que 90% da soja e do milho comercializados no Brasil têm organismos transgênicos em sua composição e, dessa forma, toda a cadeia produtiva desses produtos, como carne e leite. “O projeto é excelente, garantimos o direito do consumidor ser informado”, disse.

Opiniões divergentes
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) afirmou que, enquanto outros países proíbem completamente o uso de alimentos transgênicos, no Brasil se busca “desobrigar a rotulagem dos transgênicos e excluir o símbolo de identificação”. Ivan Valente ressaltou que não existe consenso se os transgênicos fazem ou não mal à saúde.

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), era necessário manter o símbolo da transgenia nos produtos. "Qualquer mudança vai prejudicar o consumidor.”

O deputado Moroni Torgan (DEM-CE), no entanto, criticou a rotulagem diferente para a transgenia. “Por que a diferença entre corante, conservante, agrotóxico e transgênico na embalagem? Se é para colocar letra grande para transgênicos, por que estão usando dois pesos e duas medidas?”, questionou.

Na opinião do deputado Padre João (PT-MG), a proposta só beneficia as grandes multinacionais do setor agropecuário que vendem sementes transgênicas. “Não podemos ficar a serviço das grandes empresas, devemos ter respeito ao consumidor”, disse.

O deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG) respondeu ao deputado Padre João que a hóstia, usada no rito católico, também é feita com trigo transgênico.

Leia integra do proposta: PL-4148/2008

Fonte: Agencia Camara Noticias