Mostrando postagens com marcador Verão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Verão. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, janeiro 22, 2015

Aprenda a fazer uma cisterna e reaproveite a água da chuva.


Cisternas não são itens altamente tecnológicos possui eficiência comprovada de longa data. O sistema simples permite que água da chuva seja capturada e armazenada para o uso posterior. Ele já é bastante comum no nordeste do Brasil e em locais que sofrem com estiagem durante a maior parte do ano. Diante da crise hídrica no sudeste está é uma excelente opção para sobreviver a crise no abastecimento. São Paulo poderá entra em racionamento de cinco dias sem água e apenas dois dias com água na torneira.

O movimento Cisterna Já. Grupo formado por cidadãos 
independentes e preocupados com a preservação dos recursos hídricos, disponibiliza a qualquer pessoa acesso a dicas on-line sobre como produzir uma cisterna simples em casa. O sistema é muito simples e prático. Ao invés de deixar a água da chuva simplesmente ir embora, é possível conectar a cisterna à calha e aproveitar centenas de litros de água. O RECURSO NÃO É POTÁVEL, mas pode ser usado para a limpeza, rega de plantas, descarga, entre outras coisas, permitindo uma gigantesca economia de água.

Veja as dicas do grupo de como é fácil fazer uma cisterna. 





 Fonte: Sempre Sustentável

sábado, janeiro 17, 2015

2014 foi o ano mais quente registrado na história.

A Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos, confirmou nesta sexta-feira, 16, que 2014 foi o ano mais quente desde que as temperaturas globais começaram a ser registradas, em 1880. O recorde anterior, considerando as médias globais de temperatura sobre os oceanos e os continentes, havia sido registrado em 2010.  A Nasa, a agência espacial norte-americana, produziu uma análise independente com base nos mesmos dados e também concluiu que 2014 foi o ano mais quente já registrado, em comparação ao período que vai de 1951 a 1980. Segundo a NOAA, os dez anos mais quentes já registrados desde 1880 ocorreram entre 1998 e 2014, o que fortaleceria a tese de que o aquecimento global é consequência de emissões humanas de gases de efeito estufa. O relatório também indica que as temperaturas médias de dezembro de 2014 foram as mais altas já registradas para o mês no mundo.


As temperaturas globais medidas ao longo de 135 anos indicam, segundo a NOAA, uma tendência de aquecimento global de longo prazo. Desde 1976, as médias anuais de temperatura têm sido maiores do que a média geral do século 20. Em 2014, a temperatura média global sobre os oceanos e continentes foi 0,69°C mais alta do que a média do século 20. A marca, sem precedentes, superou os recordes registrados em 2005 e 2010, quando a temperatura média superou em 0,04°C as médias do século 20. Considerando apenas a superfície dos continentes, a média global em 2014 foi 1°C mais alta do que as médias do século 20 - a quarta mais alta desde 1880. Ao analisar somente a superfície dos oceanos, a temperatura média global em 2014 foi 0,57°C mais alta que as médias do século 20. É a maior marca já atingida, ultrapassando os recordes registrados em 1998 e 2003, que superaram a média do século 20 em 0,05°C.


Segundo a NOAA, com o contínuo aquecimento, os recordes de calor registrados em 1998 agora são ultrapassados a cada quatro ou cinco anos. Alerta. Segundo o secretário-geral da ONG brasileira Observatório do Clima, Carlos Rittl, o recorde de temperatura de 2014 deve ser entendido como mais um alerta para a urgência que as alterações climáticas globais representam. “Esse recorde confirma o que já se sabia: as mudanças climáticas são o maior desafio da humanidade neste século. Não é algo que podemos deixar para depois. Esses dados são um chamado à ação e à responsabilidade, envolvendo todas as nações. É urgente que os países deem uma resposta à altura e cheguem a um acordo robusto e ousado de corte de emissões.”  Segundo Rittl, a tendência de aumento da temperatura não deixa mais espaço para o ceticismo em relação às mudanças climáticas. “A urgência é muito grande e não há mais tempo para dar ouvidos a quem nega o óbvio. A ciência mostra que o problema é grave e tende a piorar. É hora de parar de discutir e começar a agir.” Mais emissões. De acordo com André Nahur, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, os dados da NOAA e os relatórios do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) mostram uma curva ascendente das médias de temperatura nos últimos anos. “O aquecimento global é uma realidade que já está confirmada e já interfere no nosso cotidiano. Esses relatórios mostram que a tendência é que a temperatura aumente cada vez mais nos próximos anos.” Segundo ele, “o avanço das emissões e das temperaturas já tem impactos na disponibilidade hídrica, como se tem visto em São Paulo, na produção de alimentos, na biodiversidade e em muitos outros setores”.

Com as informações: Jornal O estado de São Paulo.